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sábado, 28 de maio de 2011

Paella AlainGoustiana...Dúvida Descartiana

Penso logo existo.
A paella não pensa... Então não existe?
Filosofias descartianas à parte, eu e alguns amigos queridos constatamos no domingo passado, com os próprios olhos (e bocas...), que a paella existe sim... E estava deliciosa.

A minha, gosto de fazer com camarões vg, polvo e lula.
Um quick tour do passo a passo:
Antes de mais nada, preparo o caldo com as cabeças dos camarões.
Esse caldo é o que eu chamo de "alma da paella".
Frito em óleo bem quente as cabeças dos crustáceos. Acrescento uma cebola, pimenta do reino esmagada e aipo. Quando o refogado começar a ficar bonito, derramo meia garrafa de vinho branco... Deixo reduzir.
Coloco um tanto de agua fervendo, sigo reduzindo a "alma" da pella e finalmente passo tudo num coador.
O polvo eu cozinho antes de colocar na paellera.
Paellera:
Primeiro o azeite... Feito isso, vou colocando os camarões, a lula, o polvo, cebola (umas quatro), dentes de alho cortado ao meio (umas duas cabeças...) e pimentão vermelho picado (a gosto...). Despejo o arroz (tio joão mesmo...) vou trabalhando o refogado, suavemente com a colher. Coloco o açafrão e finalmente vou adicionando o precioso caldo, a "alma da pella". Fico de olho pra não deixar o arroz ficar over cooked.

Como e bebo, logo existo...
Ih, já ia me esquecendo dos tomates. Sem pele, por favor... Ficam mais elegantes.

domingo, 15 de maio de 2011

Charging the Batteries... Na Campestre

Queridos leitores, já andava com muita saudade de voces.
Tenho estado um pouco afastado do blog por conta do meu nobre ofício: a música.
A música anda me solicitando bastante (graças a Deus!!) ultimamente. Novelas, filmes, shows e até um curso online de music composition for film and tv da Berklee College of Music. E, já que escolhi o piano como instrumento de trabalho, tenho que arranjar um tempo diario para praticar, caso contrário as teclas se revoltam e isso não é nada bom. É sério... "O piano, como qualquer outro instrumento, é ingrato... Se voce fica um dia sem tocar ele fica de mal com voce..." Palavras do meu primeiro mestre, o grande Homero de Magalhães.
Teclas brancas e pretas à parte, a vida não é só trabalho e se não der uma "desplugada" de vez em quando, a gente pifa. Mas, graças a Deus, tenho amigos queridos como o Miguel P. Machado, dono da linda Campestre, já conhecida aqui do blog ( suspiro fazenda campestre e pão da campestre ), que me convidou mais uma vez para esse paraíso. E lá fui eu... Nada como carregar as baterias entre fogões a lenha, lareiras, ampolas de vin rouges, vacas, cavalos, caminhadas e sauna com direito a mergulhos na agua limpida da piscina natural.
frida de bem com a vida
Dna Marly, talentosíssima chef de forno e fogão a lenha, como sempre nos mimando desde o café da manhã até a fantástica sopa de baroa da madrugada, passando por aipim frito (com queijo crocante...), suspiros, bolos diversos, pão de la maison, feijãozinho gourmet, legumes da horta (bio!!), gelatinas nos copinhos e até um boeuf bourguignon feito a quatro mãos com o chef aqui que vos escreve.
boeuf bourguignon
aipim frito com parmesão


Como diria Caetano Veloso... "paraíso é para isso..."

fim de tarde na campestre